“O corpo adoece para nos dizer que há coisas que fazemos, comemos, tomamos, contactamos, que nos fazem mal. Então o corpo entra em desequilíbrio. O corpo é um campo informacional e habitualmente a doença não chega para matar-nos, ela chega sim para nos proteger, para que alteremos algo”.
No fundo do que se trata é da criação de circunstâncias físicas, mentais, genéticas, transgeracionais que levam ao problema. Cada vez temos mais evidências que confirmam que as doenças têm um componente psicológico e emocional, embora a percentagem das mesmas possa variar.
O conceito de psicossomática humanista é muito amplo, o que é muito interessante do ponto de vista do psicoterapeuta porque embora não possamos alterar o ato médico- não vamos alterar ou suprimir a medicação – podemos fazer um diagnóstico somático do que a pessoa tem num simples ato psicoterapêutico em contexto de consultas.
O corpo é um campo informacional e habitualmente a doença não chega para matar-nos, ela chega sim para nos proteger, para que alteremos algo. O Jung já dizia que a doença nasceu para curar o homem. Enquanto estou doente eu posso parar e questionar-me – como me alimento, como me relaciono, o que preciso?
As vezes é mais fácil adoecer o corpo que a mente, não é por acaso que sabemos que muitas pessoas com doenças mentais graves, sobretudo psicoses ou esquizofrenias, raramente adocem organicamente, e isso é muito interessante porque é uma forma quase de abandonar o corpo porque onde dói, nas emoções mais primárias é no corpo, se eu abandono as minhas emoções mais primárias, abandono o corpo.